EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE NOSSOS FILHOS II Parte

QUAL PROCESSO EFICIENTE DEVEMOS APLICAR NA EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE NOSSOS FILHOS?
O processo educacional eficiente é aquele com o qual conseguimos transmitir os conhecimentos elevados
existentes em todas as áreas do saber humano, empregando técnicas pedagógicas e educativas que incorporam uma boa dose de iniciativa, criatividade, entusiasmo e empatia, visando a educação e o aperfeiçoamento no uso das faculdades da alma.
Ainda, no caso específico da educação espírita, precisamos pôr em prática o seguinte Mandamento ditado pelo
Espírito de Verdade:
"Espíritas: amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo".
Assim, o processo eficiente na educação espírita é aquele que contempla, ao mesmo tempo, o desenvolvimento da capacidade de amar e o interesse em buscar incessantemente as instruções que engrandecem o uso das faculdades da alma e que formam a educação e a cultura espíritas.
 A aliança entre o sentimento e o saber, entre o coração e o cérebro dão eficiência à educação espírita, ao permitirem que os nossos filhos se tornem homens de bem, com atuação brilhante na família e em todas as áreas da atividade humana.
Aprendendo a amar e a valorizar as instruções, os conhecimentos, os esclarecimentos, as explicações, os
ensinos, as leituras e as orientações que têm um propósito educativo, os nossos filhos conquistarão, ao mesmo tempo, a bondade e o saber, dando provas evidentes de que o processo educativo espírita é eficiente.

QUE PROVIDÊNCIAS EDUCATIVAS DEVEMOS ADOTAR PARA QUE NOSSOS FILHOS SEJAM EDUCADOS DE UM MODO CORRETO E EFICIENTE?

As providências educativas que efetivamente produzem bons resultados ao longo do tempo são aquelas que
naturalmente adotamos desde a infância de nossos filhos: a conversação amorosa,simpática, otimista e amiga; a orientação verdadeira e proveitosa; as explicações corretas e úteis; as respostas francas às dúvidas do momento; os esclarecimentos sobre as conseqüências das atitudes morais boas ou más; a exemplificação do melhor caminho a ser seguido na vida; a transferência oportuna de conhecimentos e de experiências pessoais valiosas; as manifestações práticas das nossas formas elevadas de pensar, de ser, de sentir e de agir; o
atendimento fraterno, no momento certo, das necessidades físicas e espirituais de nossos entes queridos, e assim por diante.

Ainda, nessa mesma linha de providências educativas, Lydienio Barreto de Menezes, no Capítulo Quem é o Educador?, do livro A Educação à Luz do Espiritismo, nos recomenda:


"1 - que haja sempre diálogo e que este seja informal, franco e oportuno;
2 - que neste diálogo, a criança se sinta a vontade para expressar seus pensamentos, isto é, que exista um espaço aberto para ela falar;
3 - que as experiências sejam sempre aquelas relacionadas com o momento;
4 - que o educador esteja sempre atento às atividades e atitudes da criança para que, a partir delas,possam sair as informações úteis à sua educação;
5 - nos momentos em que a criança denote suas más tendências, a correção deve ser feita na hora, com muito tato, sabedoria e carinho, mas demonstrando firmeza nas palavras,
procurando sempre ressaltar o lado positivo e nunca o negativo. "O mal não merece ser comentado" é a recomendação do Espírito André Luiz."

QUE CRITÉRIOS DEVEMOS ADOTAR PARA SABER SE ESTAMOS EDUCANDO BEM OS NOSSOS FILHOS?

Os critérios para discernir,apreciar ou julgar se a educação que damos aos nossos filhos está correta são:a observação atenta das condutas morais, usando o bom senso; a constatação de um grau apropriado de desenvolvimento integral dos filhos; e a satisfação
última com os bons resultados que se tornaram evidentes pelos comentários favoráveis sobre o educando.

Na mensagem psicografada por Chico Xavier, intitulada Educação, de autoria do Espírito André Luiz,(publicada no livro Endereços da Paz, de Edição CEU), encontramos os rumos que devemos seguir, os quais, com toda a certeza, fazem dar certo a educação que ministramos aos nossos filhos:

• Ter o amor como base do ensino.
• Estabelecer a cooperação mútua, que deve haver entre o educador e o educando.
• Obter do filho a busca espontânea do auto-aprimoramento.
• Não impor uma disciplina excessiva, que abra caminho para a violência.
• Usar a curiosidade construtiva para ajudar o filho no aprendizado.
• Colocar o Evangelho no coração do filho para desenvolver a sua consciência.
• Admitir que cada criatura é um mundo particular de trabalho e de experiência.
• Ministrar as lições com sentimento.
• Não tentar criar uma vocação compulsória.
• Não usar o automatismo, ao passar uma instrução, para que não haja gelo na idéia.
• Não educar com base na recompensa, nem no castigo.
• Não permitir desvios de condutas na infância e na juventude, pois eles vão se refletir em desvios na madureza.
• Buscar envolver a responsabilidade pessoal do filho em cada lição passada.
• Observar o aproveitamento do aprendiz para conhecer a eficiência do mestre.
• Educar, considerando a maternidade e a paternidade como magistérios sublimes.
• Ter o lar como a primeira escola.
• Ser os primeiros professores,na condição de pais.
• Dar a primeira aula ao filho,já no primeiro dia de vida.
• Estabelecer a união com o filho para que o trabalho educativo seja em conjunto.
• Entrosar o lar com a escola.
• Cultivar o Evangelho em casa para uni-lo à matéria lecionada na escola, visando iluminar a mente em trânsito para as esferas superiores da Vida.




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