EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE NOSSOS FILHOS IV Parte

POR QUE DEVEMOS INVESTIR NA EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE NOSSOS FILHOS?
Por que somente os investimentos na educação espírita geram resultados grandiosos e duradouros para os indivíduos, para as famílias, para a nação e para a humanidade. Além disso, os bons resultados dos investimentos na educação espírita extrapolam a vida material e perduram na vida espiritual, onde a alma viverá após o término de sua jornada terrena.
Para reforçar os pontos de vista acima apresentados, recorremos aos valiosos argumentos favoráveis à educação espírita, contidos nos diversos Capítulos do livro Educação Espírita de autoria de Heloisa Pires, a saber:
A Educação Espírita:
• Atende às necessidades das crianças e dos jovens num mundo dinâmico e em constante transformação.
• Desperta o anjo que dorme em cada ser.
• Conscientiza o indivíduo quanto à sua responsabilidade perante o Universo.
• Esclarece o educando da necessidade da disciplina dos pensamentos. Os pensamentos sendo bons, se transformam em instrumentos de elevação moral e espiritual, para esta e a outra vida.
• Ensina o educando a lidar com todas as suas possibilidades.
• Possibilita ao indivíduo desenvolver ao máximo a sua paranormalidade.
• Faz o aluno conhecer suas potencialidades e a finalidade de sua existência na Terra, tornando-o livre.
• Ensina a liberdade com responsabilidade, sendo este um princípio da Educação Espírita.
• Desenvolve no ser todas as suas potencialidades.
• Desperta no homem a necessidade da disciplina interior, do respeito ao próximo e do auto-domínio.
• Ensina os homens a serem conscientes de seus direitos e dos de seus irmãos.
• Forma pais e educadores conscientes, capazes de desenvolverem os indivíduos, ao máximo, em todos os ramos do saber.
• Propicia a compreensão da moral ensinada por Jesus e a aplicação da Caridade e do Amor para com todos os semelhantes, sendo esta a principal finalidade da Educação Espírita.
• Traz uma nova visão do mundo, auxiliando na formação da família espiritual.
• Revela o ser de uma maneira completa, situando-o melhor no mundo.
• Corrige, com seus métodos novos e com técnicas modernas, as falhas e os excessos de uma educação pragmática e materialista que só tem produzido o egoísmo e a violência.
• Desperta, através de estímulos especiais, as experiências que o educando conseguiu amealhar ao longo de suas encarnações, e elimina tudo o que não lhe for útil na presente.
• Equilibra o homem e o ensina a viver integrado no mundo, como homem do Evangelho.
• Dá ao homem a compreensão da realidade dos mundos superiores, fortalecendo-o quanto à libertação de suas inferioridades.
• Modifica as massas humanas, assegurando o advento de uma - nova Era de Amor e Paz.
• Prepara o ser para a superação da animalidade, pela educação religiosa, pela prática do Evangelho no Lar, pela educação sexual e pela liberdade sem cair nos vícios.
• Orienta o adolescente em seu relacionamento com os pais e os amigos.
• Aiuda a pessoa na solução de seus problemas familiares.
• Forma homens que sabem amar e respeitar o próximo, começando por seus pais e pelos membros de sua família. 


COMO VENCER AS DIFICULDADES PRÁTICAS QUE SURGEM NO DIA-A-DIA PARA EDUCARMOS OS NOSSOS FILHOS COM BASE NO AMOR?
A prática do amor é indispensável no processo educacional espírita de nossos filhos, por mais difíceis ou constrangedoras que sejam as condições. O amor deve ser exteriorizado, em cada ação do cotidiano e nas atitudes mais simples que ensinam, exemplificam e beneficiam os nossos filhos, através da paciência, entendimento, dedicação, companheirismo, respeito, disciplina e afeto.
Para exemplificarmos melhor como e por que o amor deve estar inserido em cada atividade educativa espírita do nosso dia-a-dia, nas mais diversas e difíceis situações, vamos recorrer às orientações, a seguir apresentadas, que foram extraídas do livro S. O. S. Família, de autoria de Espíritos diversos, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco:
"O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto". (Benedita Fernandes, no Capítulo Casamento e Família) .
"Voltemo-nos para a infância e a juventude e leguemo-lhes segurança moral e amor, mediante os exemplos de equilíbrio e de paz, indispensáveis à felicidade deles e de todos nós, herdeiros que somos das próprias ações". (Benedita Fernandes, no capítulo Alienação Infanto-Juvenil e Educação).
".. eu descobri! em júbilo, a grandeza do amor de mãe adotiva. As outras mães carnais, às vezes, são compelidas pelo corpo a amar os filhos que geram, mas você e todas as mães de adoção, amam pelo espírito, elegendo quem lhes vai receber o devotamento, a dedicação... E não se tornam menos mães ! Sofrem mais, certamente" (Amélia Rodrigues, no capítulo Mãe Adotiva).
"O amor é de origem divina. Quanto mais se doa, mais se multiplica sem jamais exaurir-se". (Joanna de Angelis, no capítulo Problemas no Matrimônio).
"Ante o filhinho deficiente não te inculpes. Ama-o mais e completa-lhe as limitações com os teus recursos, preenchendo os vazios que ele experimenta". (Joanna de Ângelis, no capítulo Vida em Família).
"Se te repousa no berço de sonhos desfeitos um filhinho deformado, amputado, dementado, deficiente de qualquer natureza, esquece-lhe a aparência e assiste-o com amor. Não te chega ao trono dos sentimentos por acaso. Antigo companheiro vencido, suplica ajuda ao desertor, só agora alcançado pela divina legislação. Dá-lhe ternura, canta-lhe um poema de esperança, ajuda-o. O filho deficiente no teu lar significa a tua oportunidade de triunfo e que ele te roga para alcançar a felicidade". (Joanna de Angelis, no Capítulo Filho Deficiente).
"A humildade e a perseverança no dever conseguem modificar comportamentos, reacendendo a chama do entendimento e do amor, momentaneamente apagada" (Joanna de Angelis, no Capítulo Desquite e Divórcio) .
"Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua família-problema, exercitando humildade e resignação.
Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os que te compartem o ninho doméstico ... ( ... ) São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo a ancar os difíceis de amar para te candidatares ao Amor que a todos ama". (Joanna de Ângelis, no Capítulo Deintro do Lar).
"Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as diretrizes do Mestre e, quanto possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo". (Joanna de Angelis, no Capítulo Jesus Contigo).
"Se os teus filhos estiverem, ainda; sob a tua tutela, não creias na validade do conceito de deixá-los ir, sem religião, sem Deus ... Como lhes dás agasalho e pão, medicamento e instrução, vestuário e moedas, oferta-lhes, igualmente, o alimento espiritual, semeando no solo dos seus espíritos as estrelas da fé, que hoje ou mais tarde se transformarão na única fortuna de que disporão, ante o inevitável trânsito para o país do além-túmulo ... Não te descures". (Joanna de Ângelis, no Capítulo Estudo Evangélico no Lar).
"Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. Evidentemente as técnicas psicológicas e a metodologia da educação tornam-se fatores nobres para o êxito desse cometimento. Entretanto, o amor - que tem escasseado nos processos modernos da educação com lamentáveis resultados - possui os elementos essenciais para o feliz desiderato. No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais. No lar, em consequência, prossegue sendo, na atualidade, de fundamental importância no complexo mecanismo da educação. Nesse sentido; é de essencial relevância a lição dos exemplos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação; argila plástica que deve ser bem modelada". (Joanna de Angelis; no Capítulo Deveres dos Pais).
" Aos pais cabem sempre os deveres impostergáveis de amar e entender até o sacrifício os filhos que lhes chegam pelas vias sacrossantas da reencarnação, educando-os e depondo-lhes nas almas as sementes férteis da fé, das responsabilidades; instruindo-os e neles inculcando a necessidade da busca de elevação e felicidade. O que decorra serão conseqüências do estado moral de cada um, que lhes não cabem prever, recear ou sofrer por antecipação pessimista. ( ... ) Ante o filho ingrato, seja qual for a situação em que se encontre, guarda piedade para com ele e dá-lhe mais amor... Agressivo e calceta, exigente e impiedoso, transformado em inimigo insensível quão odioso, oferta, ainda, paciência e mais amor." (Joanna de Angelis, no Capítulo Filhos Ingratos).
"Se és pai ou mãe não penses que o teu lar estará poupado. Observa o comportamento dos filhos, mantém-te, atento, cuida deles antes da ingerência e do comprometimento nos embalos dos estupefacientes e alucinógenos, em cuja oportunidade podes auxiliá-los e preservá-los. Se, porém, te surpreenderes com o drama que se adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se hajam tornado vítimas, procurando os recursos competentes da Medicina como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a lei Divina te confiou para a tua e a ventura deles". (Joanna de Ângelis).
"O delinqüente deve sempre ser considerado um espírito enfermo, padecendo injunções alienantes que o levam ao delito. Não obstante; cumpre à sociedade o dever de ensejar-lhe a reeducação e o tratamento; quando colhido nas malhas das Leis. Afastá-lo do convívio social; trabalhando pela sua reabilitação, a fim de que se transforme em cidadão útil; que contribua para o progresso da Humanidade; quanto à própria evolução moral, é dever impostergável de quantos pautam a vida pelos códigos de ética e de dignidade. ( ... ) Diante de delinqüentes, tenta o amor fraternal, revidando-lhes a impiedade, com a onda positiva de que o amor se faz portador". (Joanna de Angelis; no Capítulo Frutos da Delinquência).
"Filhos alheios são, também, filhos de Deus. ( ... ) Chegará a vez da colheita da paz, cuja semente de amor depuseste no solo dos corações da carne alheia, que aceitaste como tua oportunidade de redenção. ( ... ) Nunca te arrependas do amor que doaste a alguém! nem te aflijas em face da resposta que ainda não chegou, benéfica. Tem paciência e insiste mais. Continua amando a criança e compreenderá o adulto atormentado. São doentes; sim, os filhos alheios a quem amas e que te não reconhecem o carinho, como o são também os filhos da própria carne, que se debatem nas armadilhas da desdita, tornando-se arrogantes e perversos, desconhecidos e prepotentes. Com Jesus aprendemos que o amor deve enfrentar os desafios da dificuldade, robustecendo-se na fé e servindo com as mãos da caridade até a plenitude; quando o homem regenerado esteja numa Terra feliz que ele mesmo edificará. Contemplarás, então, a gleba humana ditosa e te alegrará pelo quanto contribuíste para que ela se fizesse plena". (Joanna de Ângelis, no Capítulo Filhos Alheios).

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