Drogas, Espiritismo e Esperança
Drogas
na Juventude
Autor: André Rabello – Rie
Fonte: http://www.caminhosluz.com.br
A questão das
drogas deve ser observada com muita atenção por todos os setores da sociedade
nos dias atuais. Uma importante justificativa para isso são os resultados de
estudos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO), que foram reunidos em um livro intitulado Drogas na Escola, o
qual foi lançado no dia 11 de novembro de 2002, em Brasília. Para elaborar
esses estudos, a UNESCO entrevistou 50.049 alunos de escolas públicas e
privadas de ensino fundamental e ensino médio em todo o Brasil. A amostra de
alunos foi baseada em probabilidades, de modo que as deduções resultantes da
pesquisa pudessem ser generalizadas para o universo de estudantes das 14
maiores capitais brasileiras, o que equivale a um total de 4.663.301 alunos.
Nestas
entrevistas foi constatado que um grande número de jovens hoje em dia consome
com certo grau de regularidade algum tipo de droga, lícita ou ilícita. Qual será o motivo de tantos adolescentes porem em risco suas vidas
para irem em busca dessas substâncias que, embora inicialmente lhes
proporcionem sensações de prazer, com o passar do tempo acabam se tornando a
causa de tantos sofrimentos para eles?
Muitas razões são
mencionadas: curiosidade, rebeldia, necessidade de auto-afirmação, etc. Todas
estas causas são válidas, mas não são as mais importantes. O Espiritismo nos
fornece explicações simples e claras para compreendermos esta questão.
Recorremos a
Joanna de Ângelis, que no seu livro Adolescência e Vida1, no capitulo “O
Adolescente e o Problema das Drogas” (pág. 122 a 126), destaca como um dos
principais motivos do jovem se viciar a rejeição que este sofre por parte da
família, que não supre as suas necessidades afetivas e muitas vezes o incentiva
a buscar substâncias químicas a fim de superar as dificuldades da vida e
resolver seus conflitos interiores. Afirma Joanna que os pais,
"demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de
químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante
dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em
voga".
Neste mesmo
capítulo, Joanna nos alerta que o destino final desses jovens que fazem uso de
drogas é muito triste, caso não se livrem do vício a tempo. Afirma ela que
"Todas estas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens
desequipados de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando quase
irremissivelmente nos seus vapores venenosos e destruidores", o que
significa que a ilusão daquele que usa drogas, procurando obter com elas uma
fuga da realidade, acaba conduzido-o a uma situação muito mais difícil do que a
que vivenciava antes de começar a fazer uso dos tóxicos.
Diante destes
quadros dolorosos, pergunta-se: Como evitar que as drogas nos dominem? Diversas
sugestões já foram dadas para solucionar esse preocupante problema, sugestões
essas que, embora respeitáveis, apresentam diversas falhas. A doutrina
Espírita, novamente através de Joanna de Ângelis, em Adolescência e Vida (Pág.
125-126), nos apresenta a melhor das soluções. Diz ela que: “Em todo esse
conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar,
na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir
o seu uso ou o comportamento negativo”. São muitos os
prejuízos que as drogas acarretam às pessoas que as usam. As emanações
perniciosas provenientes dessas substâncias tóxicas, legais e ilegais,
desarmonizam os chakras, que são centros vitais através dos quais o espírito,
utilizando um envoltório fluídico que o reveste e que serve de intermediário
entre ele e o corpo físico, envoltório esse chamado perispírito, distribui pelo
nosso corpo físico as energias necessárias ao seu bom funcionamento. Mais
informações sobre esses centros vitais podem ser encontradas no livro Entre a
Terra e o Céu, do espírito André Luiz2 nas páginas 126 a 128. Os desequilíbrios
desses chakras acabarão se refletindo em nosso organismo como na forma de
distúrbios de natureza variada, pois todo mal físico tem sua origem no espírito
imortal. Joanna de Ângelis em seu livro Autodescobrimento3, confirma essa
informação quando diz, na página 38, que "Na raiz, portanto de qualquer
enfermidade, encontra-se a distonia do espírito"
.
Estes distúrbios
podem, por exemplo, atingir os pulmões daquele que fez uso do cigarro, o fígado
do que abusou das bebidas alcoólicas e o sistema nervoso do usuário de cocaína.
E se o espírito após desencarnar não melhorar seu estado mental e permanecer com
a mente fixada nos tóxicos, as desarmonias em seus centros vitais terão reflexo
no corpo físico que terá de usar em sua próxima encarnação. Esses reflexos se
farão perceber no corpo carnal através de deformidades corporais ou de
moléstias congênitas ou hereditárias. Este fato é mais uma prova de que sempre
estaremos ligados às consequência boas ou ruins de nossos atos passados.
O vício das
drogas também expõe quem as usa ao assédio de entidades espirituais inferiores.
O espírito quando desencarna leva para o mundo espiritual todos os hábitos por
ele cultivados na Terra. Então, se encarnado ele usava tóxicos, ao desencarnar,
não procurando se desprender do vício, ele continuará a sentir dentro de si a
necessidade de consumir esses mesmos tóxicos, mesmo estando sem seu corpo de
carne. Para satisfazer esse seu desejo, ele voltará a Terra em busca de
encarnados que façam uso de drogas e quando encontra algum viciado ele o
submeterá a um processo obsessivo denominado vampirismo, que consiste em o
espírito acoplar-se ao perispírito do encarnado e sugar as energias vitais de
seus chakras.
Esse procedimento
obsessivo em longo prazo resulta na desarmonização e desvitalização de seus
centros vitais, dando origem a enfermidades físicas e mentais graves. E, após
desencarnar, aquele que quando encarnado tinha suas energias sugadas,
conservando-se viciado depois de desencarnar, passará a sorver as energias de
outra pessoa consumidora de drogas, fazendo com que ela siga o mesmo caminho
que ele seguiu, caso essa pessoa não altere o seu comportamento equivocado.
Diante destes
quadros dolorosos, pergunta-se: Como evitar que as drogas nos dominem? Diversas
sugestões já foram dadas para solucionar esse preocupante problema, sugestões
essas que, embora respeitáveis, apresentam diversas falhas. A doutrina
Espírita, novamente através de Joanna de Ângelis, em Adolescência e Vida (Pág.
125-126), nos apresenta a melhor das soluções. Diz ela que: “Em todo esse
conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no lar,
na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou corrigir
o seu uso ou o comportamento negativo”.
Não há dúvida de
que, na prevenção e no combate as drogas, a terapia do amor será sempre a mais
eficaz. Na família, essa terapia deve ser exercida pela atenção e carinho que
os pais devem sempre dispensar a seus filhos, atendendo-os nas suas
necessidades emocionais e educando-os dentro dos princípios do evangelho. Os
pais também devem dar aos filhos informações sobre as drogas, informando-os das
implicações que seu consumo traz para quem as usa. Os centros espíritas também
devem contribuir para a resolução desta problemática, desenvolvendo atividades
de evangelização infanto-juvenil em suas dependências, atividades essas que
auxiliarão os pais a informar os filhos sobre os malefícios das drogas e a
implantar em seus jovens corações as virtudes evangélicas, defesas seguras
contra qualquer tipo de mal.
E aquele que está
tentando se livrar do vício das drogas encontrará no Espiritismo valiosos
auxiliares, como os tratamentos pelo passe e pela água fluidificada, que o
ajudarão a harmonizar os seus chakras, eliminando deles as vibrações deletérias
resultantes do uso dos tóxicos. Além disso, através das reuniões de
obsessão'>desobsessão, se houver algum espírito que o esteja estimulando a
consumir drogas, este será esclarecido sobre sua conduta errada e do mal que o
atingirá se não mudar de atitude e concluir por si mesmo que é melhor deixar
sua vítima e buscar sua própria reabilitação.
Lembramos, porém,
que a reforma íntima e a vontade firme de largar esse doloroso vício são os
mais importantes instrumentos para se atingir a vitória nesta difícil batalha,
pois os bons espíritos sempre estarão ao lado de todo aquele que realmente
almeja libertar-se dos tóxicos e evoluir espiritualmente. E garantimos que não
há nenhuma droga no mundo que nos proporcionará a alegria de saber que sempre
estaremos envolvidos pelo infinito amor de Deus, nosso Pai.
Ciclo de Palestras na FEP sobre o uso de drogas
Droga que inclui heroína e veneno de rato se dissemina na África do Sul
Ciclo de Palestras na FEP sobre o uso de drogas
Droga que inclui heroína e veneno de rato se dissemina na África do Sul
"Dentre os gravames infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra atual, as drogas alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao futuro.Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos que destilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos,
constitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos.Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre povos estiolados
pela miséria econômica e moral, foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nasaspirações humanas – mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres davida."Após a Tempestade – Joanna de Ângelis Fonte: CEFAK
Alucinógenos, Toxicomania e Loucuraconstitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos.Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre povos estiolados
pela miséria econômica e moral, foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nasaspirações humanas – mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres davida."Após a Tempestade – Joanna de Ângelis Fonte: CEFAK
Autor: Joanna de Ângelis (espírito)
Dentre os gravames
infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra atual, as drogas
alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que
dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao
futuro. Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos
que distilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos, constitui
evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado: pais ou
mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos. Cultivado e difundido o
hábito dos entorpecentes entre povos estiolados pela miséria econômica e moral,
foi adotado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas
tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nas aspirações
humanas—mais ampla e profunda integração nos objetivos nobres da vida. Mais
preocupado com o corpo do que com o espírito, o homem moderno deixou-se
engolfar pela comodidade e prazer, deparando, inesperadamente, o vazio interior
que lhe resulta amarga decepção, após as secundárias conquistas externas.
Acostumado às sensações fortes, passou a experimentar dificuldade para
adaptar-se às sutilezas da percepção psíquica, do que resultariam aquisições
relevantes promotoras de plenitude íntima e realização transcendente.
Tabulados, no entanto, programados por aferição externa de valores objetivos,
preocuparam-se pouco os encarregados da Educação em penetrar a problemática
intrínseca dos seres, a fim de, identificando as nascentes das inquietações no
espírito imortal, serem solvidos os efeitos danosos e atormentadores que se
exteriorizam como desespero e angústia. Estimulado pelo receio de enfrentar
dificuldades, ou motivado pela curiosidade decorrente da falta de madureza
emocional, inicia-se o homem no uso dos estimulantes—sempre de efeitos
tóxicos—, a que se entrega, inerme, deixando-se arrastar desde então, vencido e
desditoso. Não bastassem a leviandade e intemperança da maioria das vítimas
potenciais da toxicomania, grassam os traficantes inditosos que se encarregam
de arrebanhar catarmas que se lhes submetem ao comércio nefando, aumentando,
cada hora, os índices dos que sucumbem irrecuperáveis. A má Imprensa, orientada
quase sempre de maneira perturbante, por pessoas atormentadas, colocada para
esclarecer o problema, graças à falta de valor e de maior conhecimento da
questão por não se revestirem os seus responsáveis da necessária segurança
moral, tem contribuído mais para torná-lo natural do que para libertar os
escravizados que não são alcançados pelos "slogans" retumbantes,
porém vazios das mensagens, sem efeito positivo. O cinema, a televisão, o
periodismo dão destaque desnecessário às tragédias, aumentam a carga das
informações que chegam vorazes às mentes fracas, aparvalhando-as sem as
confortar, empurrando-as para as fugas espetaculares através de meandros dos
tóxicos e de processos outros dissolventes ora em voga. . . Líderes da
comunicação? ases da arte, da cultura, dos esportes não se pejam de revelar que
usam estimulantes que os sustentam no ápice da fama, e, quando sucumbem, em
estúpidas cenas de auto-destruição consciente ou inconsciente, são
transformados em modelos dignos de imitados, lançados como protótipos da nova
era, vendendo as imagens que enriquecem os que sobrevivem, de certo modo causadores
da sua desgraça... Não pequeno número, incapaz de prosseguir, apaga as luzes da
glória mentirosa nas furnas imundas para onde foge: presídios, manicômios,
sarjetas ali expiando, alucinado, a leviandade que o mortificou . . . As mentes
jovens despreparadas para as realidades da guerra que estruge em todo lugar,
nos países distantes e nas praias próximas, como nos intrincados domínios do
lar onde grassam a violência, o desrespeito, o desamor arrojam-se, voluptuosas,
insaciáveis, ao prazer fugidio, à dita de um minuto em detrimento, afirmam, da
angustiosa expectativa demorada de uma felicidade que talvez não fruam. . .
Fixando-se nas estruturas mui sutis do perispírito, em processo vigoroso, os
estupefacientes desagregam a personalidade, porquanto produzem na memória
anterior a liberação do subconsciente que invade a consciência atual com as
imagens torpes e deletérias das vidas pregressas, que a misericórdia da
reencarnação faz jazer adormecidas... De incursão em incursão no conturbado
mundo interior, desorganizam-se os comandos da consciência, arrojando o viciado
nos lôbregos alçapões da loucura que os absorve, desarticulando os centros do
equilíbrio, da saúde, da vontade, sem possibilidade reversiva, pela dependência
que o próprio organismo físico e mental passa a sofrer, irresistivelmente...
Faz-se a apologia de uns alucinógenos em detrimento de outros e explica-se que
povos primitivos de ontem e remanescentes de hoje utilizavam-se e usam alguns
vegetais portadores de estimulantes para experiências paranormais de incursão
no mundo espiritual, olvidando-se que o exercício psíquico pela concentração
consciente, meditação profunda e prece conduz a resultados superiores, sem as
conseqüências danosas dos recursos alucinatórios. A quase totalidade que busca
desenvolver a percepção extra-sensorial, através da usança do estupefaciente,
encontra em si mesmo o substractum do passado espiritual que se transforma em
fantasmas, cujas reminiscências assomam e persistem, passada a experiência,
impondo-se a pouco a pouco, colimando na desarmonização mental do neófito
irresponsável. Vale, ainda, recordar que, adversários desencarnados, que se
demoram à espreita das suas vítimas, utilizam-se dos sonhos e viagens para
surgirem na mente do viciado, no aspeto perverso em que se encontram, causando
pavor e fixando matrizes psíquicas para as futuras obsessões em que se
repletarão emocionalmente, famílias da infelicidade em que se transformam. A
educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções; a
conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na
responsabilidade; as disciplinas morais desde cedo; a vigilância carinhosa dos
pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição
fraternal constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos
tóxicos—auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os
valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão
insensatos da frivolidade. O problema, portanto, é de educação na família cristianizada,
na escola enobrecida, na comunidade honrada e não de repressão policial... Se
és jovem, não te iludas, contaminando-te, face ao pressuposto de que a cura se
dá facilmente. Se atravessas a idade adulta, não te concedas sonhos e vivências
que pertencem à infância já passada, ansiando por prazeres que terminam ante a
fugaz e enganosa durabilidade do corpo. Se és mestre, orienta com elevação
abordando a temática sem preconceito, mas com seriedade. Se és pai ou mãe não
penses que o teu lar estará poupado. Observa o comportamento dos filhos,
mantém-te, atento, cuida deles desde antes da ingerência e do comprometimento
nos embalos dos estupefacientes e alucinógenos, em cuja oportunidade podes
auxiliá-los e preservá-los. Se, porém, te surpreenderes com o drama que se
adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de
ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece,
orienta e assiste os que se hajam tornado vitimas, procurando os recursos
competentes da Medicina como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a
reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina te confiou para a tua e a
ventura deles. Do Livro: Após a Tempestade, psicografado por Divaldo Franco.
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