Apelo pela Vida
Alma irmã, escuta-me!
Venho falar-te do drama de urgência, que toma conta do
coração e da mente da mulher, que se vê induzida por hábil propaganda a
negar-se à maternidade...
Sejam quais forem os argumentos, como se te apresentem
as justificativas para o crime de interrupção da vida fetal, que alguns
homens pretendem legalizar, não te deixes seduzir.
A mulher nasceu para ser, por excelência, mãe da própria ou da carne alheia.
A exceção do aborto terapêutico que objetiva salvar a
vida da gestante, facultando-lhe permanecer no ministério do corpo,
todos os outros tipos de aborto decorrem de arrazoados ególatras e
sofistas, que não merecem respeito.
Não te envergonhes nunca de permitir que a vida se te
manifeste pelo teu corpo, na condição de co-criadora que és ao lado de
Deus.
Ser mãe é desdobrar a alma em santificantes lições de Amor, doando-se e fruindo o licor inefável da felicidade.
...E um dia, quando a neve dos anos adornar-te a cabeça
cansada e aureolar-te o corpo exaurido, duas mãos de apoio como asas
angelicais, surgirão, inesperadas, para apoiar-te, enquanto formosa voz
entoará um hino de gratidão ao teu amor, mesmo te que sintas,
aparentemente, abandonada.
Este hino, em musicalidade sublime, assim te dirá:
- Mamãe, aqui estou: sou eu, teu filho!
Pelo Espírito Amélia Rodrigues
FRANCO, Divaldo Pereira. Terapêutica de Emergência. Espíritos Diversos. LEAL
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