Anencéfalos- O DIREITO A VIVER





Depoimento 1- Janaína da Silva Serra- mãe de Thalles: Enfim, graças a Deus, eu e o Thalles superamos todos os preconceitos e dificuldades. Amei-o com toda intensidade que conseguia. Cantei, rezei, brinquei, ou seja, fiz tudo o que uma mãe faz como seu filho no ventre. Ele nasceu às 13:15hs do dia 09.07.2002, foi registrado como cidadão brasileiro e faleceu às 11:25hs do dia 10.07.2002.Tive a oportunidade de segurá-lo no colo e de me despedir dele. Hoje trago uma linda e real lembrança, de uma gravidez, que teve algumas dificuldades intrínsecas à situação, mas que me trouxe muitos benefícios enquanto pessoa humana e me deu uma grande alegria: a de ser mãe.Sou mãe do Thalles, vivo ou morto, bonito ou feio, presente ou ausente.Sou mãe dele porque ele efetivamente existiu e foi gerado em mim, o tempo que ele permaneceu com a minha família e toda a multidão que ia vê-lo na incubadora, foi um grande lucro.”
Todo tempo fui compelida a realizar o aborto.

Depoimento 2- Cacilda Galante- Mãe de Marcela de Jesus:  
Hoje, minha filha está com 11 dias de vida, embora eu considere que ela começou a viver quando foi concebida dentro de mim. Vida esta que é abençoada por Deus. Sabe, meu Deus, ela é muito linda, sorri, mexe muito até aprendeu a dar gritinhos, enfim ela é perfeita, às vezes dá um susto na gente, mas logo passa, e volta a sorrir novamente. Ela é uma princesinha, uma rosa que veio enfeitar a minha vida, uma joia de muito valor que o Senhor me confiou para eu cuidar até que venha buscar. Sabe meu Deus, sei que vou sofrer, mas tenho a certeza que o Senhor vai me consolar, pois amo muito a minha filha, desde quando ela estava em meu útero. Quando ela estava em meu útero, os médicos não davam esperança nenhuma, pois acreditavam que ela não sobreviveria, mas ela está aqui até quando o Senhor quiser.Todas as vezes que eu vinha ao médico, saía triste, mas logo ficava feliz novamente por sentir o bebê mexendo e chutando a minha barriga, não sabia o sexo, mas já a amava mesmo assim. Ao mesmo tempo, parecia que ela estava me conformando, conversando comigo através dos chutes que ela me dava. Como se estivesse me agradecendo por não ter tirado a vida dela.” 


















Share this:

JOIN CONVERSATION

2 comentários:

  1. Oi, acabei de ler este artigo e o achei maravilhoso!! meu nome é Victor Moreira (17 anos Jequié-BA) e agradeço todos os dias por ter nascido com um corpo que tenha as condições de poder ajudar os que precisam, na minha opinião este assunto é o que deveria ser mais comentado pela mídia, assuntos instrutivos como este nos trazem à realidade espiritual sobre nosso verdadeiro objetivo. Estou maravilhado pela foça de vontade e coragem destas mães que nunca desistem e sempre superam todos os obstáculos, que elas continuem assim pois serão abençoadas e viverão em paz espiritual!

    ResponderExcluir
  2. EU, MAS CLARO SOU A FAVOR DA VIDA, DEUS ESTA NO CONTROLE, ELE QUEM DEVE DECIDIR QUEM VIVE E QUEM MORRE, SE CASO OCORRE UMA DOENÇA IRREVERSIVEL , QUE SEJA INCOMPATIVEL COM A VIDA, MESMO COM TODA INTELIGÊNCIA HUMANA, O HOMEM NÃO E CAPAZ DE IMPEDIR A MORTE, ENTÃO PORQUE AUTORIZAR O ABORTO DE ANENCEFÁLOS ?

    ResponderExcluir