Consequencias Espirituais sobre suicídio/eutanasia
(Lc 9:25, Mc 8:36)
“Preserva o teu corpo, preparando-o para servir de domicílio pelo período mais longo possível, a fim de que não te encontres entre aqueles que chegaram à Pátria espiritual antes da hora, pelo nefando instrumento do suicídio indireto.” FRANCO, Divaldo. Pelo Espírito Joanna de Angelis.
Reformador, setembro/2003
À Frente do Desespero
Dias há nos quais tens a impressão de
que mesmo a luz do sol parece débil, sem que consiga fulgir nos panoramas do
teu caminho. Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que
retornam como fantasmas ameaçadoras, gerando clima de sofrimento interior.
Nessas ocasiões, tudo corre mal.
Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas situações
que se amontoam, transformando-se em óbice cruel de difícil transposição.
Surgem aflições em família que
navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que
te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem, a enfermidade chega e se
assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.
Nessa roda-viva, gritas interiormente
por paz e sentes indescritível necessidade de repouso. A morte se te afigura
uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...
Refaze, porém, a observação.
Tudo são testemunhos necessários à
fortaleza espiritual, indispensáveis à fixação dos valores transcendentes.
Não fora isso, porém, todas essas
abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter,
conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se
instalaria no teu imo.
Quando tudo corre bem em volta de nós
e de referência a nós não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do
próximo. Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais
importante, e desse modo nos desviamos da rota redentora.
Não te agastes, pois, com os
acontecimentos afligentes que independem de ti.
A família segue adiante, o amor muda
de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão
desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que
te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.
Continua fiel no posto, operário
anônimo do bem de todos, e espera.
Os ingratos que se acreditaram
capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente volverão: os amigos que te
deixaram, os amores que te não corresponderam, aqueles que te não quiseram
compreender, quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta
nos tecidos da humildade, os que investiram contra os teu anelos voltarão,
tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo
vale que necessita vencido.
Tem calma! Silencia a revolta!
Refugia-te na palavra clarificadora
do Evangelho Consolador e enxuga tuas lágrimas com as suas lições. Dos seus
textos extrai o licor da vitalidade e tece com as mãos da esperança a grinalda
da paz para o coração lanhado e sofrido. Se conseguires afogar todas as penas
na oração de refazimento, sairás do colóquio da prece restaurado, e descobrirás
que, apesar de tudo acontecer em dias que tais, Jesus luze intimamente nas
províncias do teu espírito. Poderás, então, confiar e seguir firme, certo da
perene vitória do amor.
Joanna de Ângelis
Vejamos também : Eutanasia
944. O homem tem o direito de dispor da sua própria vida?
— Não; somente Deus tem esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão dessa lei.
944 – a) O suicídio não é sempre voluntário?
— O louco que se mata não sabe o que faz.
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