VICIOS E OS SEUS TRATAMENTOS

“A alma, ou espírito, sofre na vida espiritual as conseqüências das imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal.”
(Allan Kardec, O céu e o Inferno, 48. ed.,1ª Parte, p.90).


"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."

Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.



A Ação dos Espíritos Inferiores Junto ao Viciado
- Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado;

- Dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual;
- Das conseqüências futuras quando estiver desencarnado;
- E vinculado a regiões espirituais inferiores.
- Após o desencarne guardamos, por um tempo, nossas tendências e vícios - O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo:
- Sente o desejo e a necessidade de consumir a droga;
- Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia (desencarnado);
- Como Espírito precisa ligar-se à mente de um viciado;
- Para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga;
- Posteriormente sacia-se usando o recurso da vampirização;
- Sugando as emanações tóxicas do viciado:
- O vício oferece campo perigoso aos germes psíquicos;
- Há bacilos de natureza psíquica quais larvas portadoras de vigoroso magnetismo animal;
- Essas larvas constituem alimento habitual de espíritos desencarnados viciados;
- Que sugam a grande energia magnética dessa fauna microbiana;
- Os vapores sutis das drogas são facilmente detectados pelos espíritos-viciados;
- Os quais sorvem esses vapores;
- Incentivam o encarnado a consumir mais;
- Luiz Sergio em "Consciência" = o toxicômano encarnado sustenta:
- o vício próprio;
- e de mais ou menos dez outros viciados desencarnados.




Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.

"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".






O Dr. Jorge Andréa nos diz que "os desencantos de toda ordem, as dificuldades que o meio naturalmente oferece e tantas outras posições de negatividade são fatores, quando não desencadeantes, ao menos coadjuvantes no mecanismo, da dependência, Diga-se entretanto, que o fator primordial nos processos de toxicofilia está ligado ao próprio indivíduo, à sua natureza psicológica em ligação direta com o passado espiritual”.
"Acreditamos, também, que inúmeros viciados não trouxeram propriamente um problema cármico. São almas primitivas internadas, temporariamente, na carne e com poucas condições psicológicas na avaliação das responsabilidades. Com isso, desejam sonhos e caminhos sem lutas; esbarram na inconformação e nos desalentos dos possíveis roteiros fáceis na busca dos prazeres da vida".
"Aqueles que se enredaram nas malhas do vício, inicia-se por pequenos impulsos até mesmo por curiosidade como ato de independência ou liberdade. Impulso que a pouco e pouco se vai ampliando e como que convidando a personalidade imatura a uma tradução avessa e míope da realização. Nesta fase, muitos dizem que podem deixar a prática viciosa à hora à que desejarem por terem inteligência para isso; mas, na sua desestruturação psicológica caminham inelutavelmente para a dependência".
Uma vez “nas garras da dependência transformam-se numa personalidade sem forças para qualquer atividade, por menor que seja, caindo em fugas para explicar a ausência de lutas. Outro ângulo, por informações destoantes, é à busca de sonhos, quando realmente só colhem pesadelos".
Como se vê, as drogas geram uma dependência química, que é uma doença caracterizada pela compulsão de adquirir a droga. A pessoa ao utilizá-la continuamente entra em processo de degeneração física, mental, emocional, social e espiritual.
Dependência química: é a extrema necessidade de consumir determinada droga de forma contínua.
Vícios: são costumes prejudiciais em função de um fim; evidencia a inclinação para o mal, para hábitos destrutivos.
O uso das drogas é tão nocivo que seus efeitos são explicados por vários aspectos:
Ø induz a modificações bioquímicas (médico-farmacológico);
Ø contribui para os transtornos mentais e comportamentais (psiquiátrico)
Ø interfere na capacidade do sujeito, desequilibrando seu psiquismo, afastando-o do conhecimento profundo de si mesmo e de sua auto-realização (psicológico);
Ø Dificulta à adaptação ao seu meio social, diminuindo suas competências em relação à família, escola, trabalho e amigos (social);
Ø Intensifica a afinidade com os obsessores que pela sua influência atormentam o ser humano "aprisionando-o" cada vez mais às dependências químicas (espiritismo). 
Manoel P. de Miranda em seu livro “Nas Fronteiras da Loucura”, diz que "o uso de drogas é muito antigo, variando as justificações de acordo com o estágio da evolução de cada povo, sempre, porém, de resultados negativos. Religiosos e ascetas, guerreiros e filósofos, pobres e ricos em variados períodos da história utilizaram-se de substâncias vegetais e emanações químicas, de resinas e raízes para alcançar os desejos emocionais que não conseguiam pelos métodos normais ou para abrir as comportas do entendimento, para as viagens místicas, o aumento da coragem, o esquecimento, ...
No mundo ocidental da atualidade é indiscriminado o uso de substâncias e vegetais tóxicos, em caráter quase generalizado."
Houve uma globalização do submundo, na qual introduziram drogas de baixo custo financeiro e de potencialidade gradativa de aniquilamento, proporcionando que a vítima viva o maior tempo possível consumindo o seu produto.
Este aniquilamento gradativo torna o corpo físico dependente, a ponto do ser humano realizar qualquer procedimento para obter a droga. Começa neste exato momento, a sua degradação moral e o seu comprometimento espiritual. Do simples roubo a grandes empreendimentos desvairados, da agressão física a terceiros ao homicídio alucinado para sustentar seu vício.
É um ciclo vicioso obsessivo. Quem tem a vida ceifada por intermédio de um drogado, ao recuperar a consciência no mundo espiritual, pode deixar-se envolver na revolta e vestir o capuz da vingança e tentar fazer justiça. Mero engano, será mais um Espírito a cair nas armadilhas dos algozes infelizes do destino. O viciado que morre por conta das drogas, se tornando presa fácil para os obsessores vampirizadores porque é tido como suicida. Em contra partida, ele próprio pode querer ajustar as contas com àquele que lhe ofereceu contribuindo para o seu infortúnio. O efeito deste ciclo é de tamanha proporção, podendo arrastar-se por milênios de desditas para ambos os protagonistas.
Joanna de Angelis nos esclarece que: “Dentre os vícios sociais e as graves ocorrências do momento de dor planetária, avultam-se a toxicomania, que está dizimando verdadeiras multidões, que lhe tombam na infeliz urdidura, enlouquecidas hoje, em marcha para o suicídio amanhã... A dependência de drogas alucinógenas é das mais graves injunções a que a criatura se entrega, normalmente numa iniciação inocente, que se agrava num compromisso sem libertação”.
Dr. Jorge Andréa complementa: “O viciado de tóxicos, mais do que se possa imaginar, tem habitualmente deslocamentos perispirituais e projeções; ambos sem sentido, porquanto o tóxico atingindo principalmente a zona de acoplamento do perispírito com o corpo, determina distonias vibratórias que valem por verdadeiras lesões. Seria o fenômeno paranormal doentio”.
"Muitos viciados querem justificar sua dependência à realização de sonhos, tipo fenômenos mediúnicos (deslocamentos espirituais com vidências), que realmente existem como um processo de excitação à determinada fenomenologia paranormal. Porém o que de fato colhem é a violência que o tóxico determina no perispírito apresentando reações, embora parapsicológicas, integralmente patológicas. Com isso, as portas da obsessão, se já não estavam abertas, ficam como que escancaradas e o caminho da psicose assegurado".
"O viciado é um doente mental, seja qual for à fase em que se encontre. Almas frágeis pelas dívidas pretéritas ou pelas contingências de externa ignorância, são seduzidas pelas imitações, anúncios diversos, desespero, futuro duvidoso, dores morais, guerras, etc. Na maioria das vezes carregam consigo a constituição toxicófila, por dependência cármica, e deságuam nas neuroses e psicoses. Tudo por desconhecimento espiritual, da imortalidade, da reencarnação e da Lei de causa e efeito".
"Em razão da franquia de informações que a todos alcançam, encontrem-se preparados ou não, os meios de comunicação têm estereotipado as linhas da conduta moral e social de que todos tomam conhecimento e seguem com precipitação".
"O desprezo pela vida, a busca do aniquilamento resultantes de filosofias apressadas, sem estruturação lógica nem ética respondem pelo progressivo consumo de tóxicos de toda natureza".
"Os valores ético-morais que devem sustentar a sociedade vêm sofrendo aguerrido combate e desestruturando-se sob os camartelos do cinismo que gera a violência e conduz à corrupção, minimizando o significado dos ideais da beleza, das artes, das ciências. Vive-se apressadamente e rapidamente deseja-se a consumação".
"A incompreensão grassa dominadora, sem que os homens encontrem um denominador comum para o entendimento que deve viger entre todos. O egoísmo responde pelo inconformismo e pela prepotência, pela volúpia dos sentidos e pela indiferença em relação ao próximo. O homem sofre perplexidades que o atemorizam, desconfiando de tudo e de todos, entregando-se a excessos, fugindo à responsabilidade através das drogas".
"Os homens separam-se, distanciados pela luta que empreendem; unem-se pelas necessidades dos jogos dos prazeres, e, nesse dualismo comportamental, a carência afetiva, a solidão instalam seus arsenais de medo, de revolta e dor, propelindo para a fuga, para as drogas. Em realidade;foge-se de um estado ou situação, inconscientemente buscando algo, alguma coisa. Segurança, apoio, amizade que os tóxicos não podem dar".
Muita falta faz a presença da vida sadia, conforme a moral do Cristo. Fala-se demasiadamente sobre o Evangelho, situando a vivência dos seus postulados em faixas quase inalcançáveis, ou mediante abordagens místicas, que dificultam a racionalização do comportamento dentro das suas diretrizes".
"Como terapia para o grave problema das drogas, inicialmente apresentamos a educação em liberdade com responsabilidade; a valorização do trabalho como método digno de afirmação da criatura; orientação moral segura, no lar e na escola, mediante exemplos de educadores e pais; a necessidade de viver-se com comedimento, ensinando-se que ninguém se encontra em plenitude e demonstrando essa verdade através dos fatos de todos os dias, com que se evitarão sonhos e curiosidades, luxo e anseio de dissipações por parte de crianças e jovens; orientação adequada às personalidades psicopatas desde cedo; ambientes sadios e leituras de conteúdo edificante, considerando-se que nem toda a humanidade pode ser enquadrada na literatura sórdida da contra cultura, dos livros de apelação e escritos com fins mercenários, em razão das altas doses de extravagância e vulgaridade de que se fazem portadores. A estas terapias basilares adir o exercício da disciplina dos hábitos, melhor entrosamento entre pais e mestres, maior convivência destes com filhos e alunos, despertamento e cultivo de ideais entre os jovens...".
Podemos acrescentar que a educação atual, que infelizmente, prioriza o materialismo, o excesso de liberdade na educação familiar com tanta permissividade, faltando impo limites aos filhos, a falta de uma base religiosa, do diálogo aberto e sincero entre pais e filhos, ausência da participação dos pais na vida de sua prole, assim como o desejo de pertencer ao grupo social (da sua faixa etária) é tão almejada por ele(a) que sentem necessidade de fazer tudo igual para não se sentirem excluídos, a onipotência do jovem em acreditar que jamais será dominado pela  droga,   parando   no momento que desejar e que ela lhe transformará,deixando mais forte, solto, extrovertido, mais capaz e melhor, são também fatores que fazem a droga parecer que ela é o recurso mágico para se viver melhor. Com este pensamento,o lado camuflado do que parecia um sonho, transforma-se em pesadelo ao revelar o desprazer e a destruição que ela proporciona ao “conquistar” o ser tão imatura vida terrestre.
"E conhecimento espiritual da vida, demonstrando a anterioridade da alma ao corpo e a sua sobrevivência após a destruição deste. Quanto maior for materialista a comunidade, mais se apresenta consumida, desequilibrada e seus membros consumidores de droga e sexo em desalinho, sofrendo mais altas cargas de violência, de agressividade, que conduzem aos elevados índices de homicídio, de suicídio e de corrupção".
"O espiritismo possui recursos psicoterápicos valiosos como profilaxia e tratamento no uso de drogas e de outras viciações. Estruturada a sua filosofia na realidade do Espírito, a educação tem primazia em todos os tentames e as técnicas do conhecimento das causas da vida oferecem resistência e dão força para uma conduta sadia. Além disso, as informações sobre os valiosos bens mediúnicos aplicáveis ao comportamento constituem terapêutica de fácil destinação e resultado positivo. Aqui nos referimos à oração, ao passe, à magnetização da água, à doutrinação do indivíduo, à desobsessão..

Conclusão

O que é para o homem uma dádiva de Deus, ele a transforma no seu maior verdugo pela má utilização, originando dependência física e psíquica proveniente do abuso.
A disseminação das drogas no mundo faz parte de um grande projeto das trevas... Viciando a juventude, porque a droga é quase que o processo terminal de uma atividade obsessiva em massa, os Espíritos vinculados ao mal lhes obstruem a capacidade de raciocinar e discernir; o drogado, cada vez mais se aprofundando no vício, não trabalha, não estuda e não pensa... Indo à Terra para realizar o seu progresso espiritual, a droga mantém o Espírito em duplo cativeiro: o do corpo e o das necessidades que o compelem a atitudes de violência para satisfazê-las... Daí o alarmante índice de criminalidade, de desvinculações familiares, das chamadas doenças auto-imunes, como é o caso da AIDS.
As trevas contam com os seus representantes no corpo: estão infiltrados na política, são magistrados, ensinam nas escolas, lidam diretamente com os jovens e os atraem para a prostituição... Em toda a parte nos deparamos com os representantes do mal, instrumentos passivos de inteligências perversas desencarnadas.
Junto á cada viciado existe sempre uma falange de Espíritos obsessores da pior espécie, que lançam cargas fluídicas deletérias sobre o corpo físico e o perispírito.
O viciado não querendo permanecer em desgraça sozinho, faz propaganda de imaginárias e "maravilhosas viagens" no céu. Só não diz, entretanto, que no fim de cada viagem alcança o inferno por ele mesmo criado, e sofre a angústia astral provocada pela ação dos obsessores que o deixa com visões sinistras e estados sucessivos de profunda depressão ou violenta excitação.
O perispírito impregnado, enfermo, assim prossegue em sua vida no plano espiritual até reencarnar novamente.
É bom que todos saibamos, em tempo, de que podemos desencarnar com o perispírito impregnado de drogas se a utilizarmos. Diz Emmanuel que essa impregnação, na maioria das vezes, tem a duração correspondente ao tempo em que o vício perdurou na existência física do viciado!
Qualquer vício é algema que retém o homem na retaguarda e o domina, dilacerando nele as expressivas dádivas da reencarnação.

                           Orai e vigiai.









BIBLIOGRAFIA
1. Entre a sombra e a luz - Espírito Paulina Gama- Psicografia de Carlos A. Baccelli.
2. Reencarnação e emigração planetária - Dinkel Dias da Cunha.
3. Panfleto do Ministério da Saúde e INCA sobre cigarro.
4. Agenda da Gestante - Ministério da Saúde.
5. Nas fronteiras da Loucura - Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda (Psicografia de Divaldo Pereira Franco).
6. Doutrina Espírita no Tempo e no Espaço (800 Verbetes especializados) - A. Merci Spada Borges.
7. Psicologia Espírita (Volume 1) - Jorge Andréa.

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1 comentários:

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