PREVENÇÃO DE DROGAS


História  das Drogas
Há 400 anos a. C. Os Sumerianos  ( Irão ) utilizavam a papoila como a«planta da alegria».
«Há 500 anos os Cita ( habitantes do Danúbio e Volga) queimavam maconha em pedras aquecidas .E inalavam os seus vapores.
Na Antiguidade o Álcool era conhecido como a dádiva dos deuses.



 •Em 1500 os Espanhóis utilizavam as drogas alucinógenas como uma forma de auto castigo.

Na Guerra Civil Americana (1776) o ópio era utilizado para fornecer alívio à dolorosa vida dos soldados.

•Em 1869 foi utilizada pela Medicina o Hidrato de Coral que é a 1ª droga sintética.


Em 1890 iniciou-se a livre comercialização do vinho, elaborado com extractos de coca e xaropes,com as mesmas composições.
Durante a 2ª Guerra Mundial as anfetaminas eram utilizadas para combater a fadiga.

 Em 1960 foi o auge do LSD. Muitos psiquiatras receitavam impiedosamente o consumo desta droga.com as mesmas composições.
Em 1970 deu-se a proliferação da cocaína e seus derivados, entre eles o crack e mais recentemente o  ecstasy.



Cronologia do uso de Drogas

Com o surgimento da humanidade, surgiu também o uso de certas substâncias cuja função não é alimentar, mas dar um estado passageiro de euforia, bem estar e prazer. Desde os tempos mais remotos, os homens reconheceram esta propriedade singular nas bebidas alcoólicas e em plantas usadas até hoje para o mesmo propósito.

A Bíblia num dos seus primeiros registos diz que Noé, tendo saído da arca do dilúvio, plantou uma vinha e bebeu vinho até se embriagar, seria o vinho a primeira droga que a humanidade conheceu? Até porque Noé, desnudou-se, depois de beber o vinho, evidenciando assim o efeito desinibidor e entorpecedor do álcool.

A medicina grega encontrou no ópio um remédio, desde o século X A.C. Foi proclamado o ópio como o produto mais universal eficaz para a cura das maleitas.

As tábuas de argila feitas pelos Sumérios , achadas na Mesopotâmia, descrevem o cultivo da papoula e a preparação do ópio, cujas virtudes terapêuticas eram conhecidas na Pérsia e no Egito, cerca de 1550 A.C.

Os Assírios, utilizavam o cânhamo (maconha) como parte da sua liturgia religiosa, para adorar seus deuses.

Os romanos utilizavam igualmente o ópio para fins medicinais. E sua orgias e bacanais regados a muito vinho são evidências do uso do álcool para fins recreativos.

São os alquimistas que utilizam nas suas pesquisas as plantas que fazem “voar”. No fim da dinastia Han, os Chineses possuem “o pó das cinco pedras, o pó que faz comer frio”.
Esta droga é inteiramente mineral, composta de “leite”, de estalactite, de enxofre, de quartzo, de ametista e de ocre dissolvidos em álcool quente; absorve-se em pequenas doses e tem virtudes sedativas e euforizantes.

Logo após as primeiras gotas, ela põe “fogo no corpo” e era preciso estar frio para que os efeitos fossem compensatórios. Era indispensável andar para assimilar melhor: aquele que “comia o pó” perdia muito rápido a noção do tempo.

O processo de degradação, ligado a um envelhecimento prematuro, era relativamente rápido: dez anos para um homem jovem e forte, muito menos para todos os outros. Uma vez iniciado este caminho, já não havia mais volta. Era um verdadeiro suicídio.

Durante os séculos III e IV, o uso do “pó de cinco pedras”, associado à maconha e ao gás alquímico expandiu-se maciçamente. Esta primeira dependência em grande escala desenvolveu-se por ocasião de um “choque” de civilização; já não se apoiava em nenhum fundamento ritual e já não era justificada pela prática de qualquer religião.

A coca foi conhecida há 600 A.C; as escavações arqueológicas permitiram descobrir múmias de índios, sepultados com folhas de coca, nos sarcófagos Maias.

Os colonizadores, tudo fizeram para que perdessem o hábito de mascar as folhas de coca, mas deram-se conta de que essa habituação estimulava as capacidades laborais dos índios, que trabalhavam em condições deploráveis, passando a incentivar o cultivo e o consumo e adotaram também o seu uso.

No México, as perseguições pelo Santo Oficio, não foram, durante a colonização espanhola suficientes para erradicar esse hábito. 

No início da idade Média, chega a informação sobre a “mirra”, servia como tonificante farmacêutico e com o intuito recreativo e medicinais. Os gregos e Romanos tomaram um preparado de vinho, cânhamo e mirra, “o vino resinato”.

Ao longo da Historia, vários povos serviram-se do consumo de espécies botânicas enquanto instrumento condutor de uma maior aproximação com as divindades, utilizando-as em rituais religiosos ou em ritos de iniciação e passagem. A droga tem funcionado entre os Homens e o desconhecido, como uma ponte entre a vida real e o além.

As descobertas Portuguesas e Espanholas, vieram dar a conhecer um mercado até então desconhecido. Foi o ópio que se destacou na rota comercial entre a Índia e Lisboa. Foi até decretado que se cultivasse o ópio para fins de lucro para o Império.

No século VI o consumo de haxixe e ópio era considerado pelos aristocratas como um vício luxuoso e excêntrico reservado às elites.

Quando nos dias de hoje a comunidade internacional se vê confrontada com o problema da toxicodependência, verifica-se que este problema já surgiu há muitos séculos. O processo de desumanidade, empreendeu guerras para defender e impor o seu direito de exportar estupefacientes, ou seja, de vender com lucro, a destruição e a morte.

Nos finais do século XIX, a cocaína é considerada a droga da moda entre artistas e intelectuais, substituindo o uso do haxixe e do ópio, sendo que a sua divulgação atingiu proporções enormes, nos EUA foi utilizada na Coca-cola, na Europa com a sua adição foram comercializados vários produtos, como o “vinho Mariani” que era consumido pelo Papa Leão XIII.

A partir dos anos 50 o uso de drogas dispara de uma forma brutal e gerou o susto, com o aparecimento do SIDA. O L.S.D. depois de utilizado como terapia a nível psiquiátrico, é adotado pelo submundo das drogas como um produto privilegiado e popularizado sobretudo pela cultura “Hippy”. Nos anos 60 viveram-se grandes iniciativas massificadas tendo a droga como objetivo comum, tais como: a marcha sobre o Pentágono e o trips festival em São Francisco no ano de 1967; A concentração de Chicago em 1968: E o mítico Festival Woodstock que reuniu mais de quinhentos mil espectadores e que tinha como lema: “SEX, DRUGS & ROCK´N`ROLL”.

A partir dos anos 70 assistiu-se ao incremento do consumo de drogas, com preferência pelas drogas duras como a Cocaína e pela Heroína, por esta altura começa também a produção de drogas sintéticas. Enquanto isto acontece alargam-se as faixas etárias que consomem, incluindo crianças e adolescentes.

A droga saiu dos bairros dos intelectuais e artistas e invadiu cidades e vilas, áreas mais pobres e socialmente mais desfavorecidas. A sociedade contemporânea é altamente competitiva e há quem não olhe os meios para atingir os fins que pretende. A primazia do prazer, o poder material, tem sobreposto aos valores culturais, religiosos, e a outros valores sociais, valores do ser humano.

A forma como o jovem se sente na vida face aos seus desejos e inquietações, face a auto-estima, face aos colegas, face à sua família, pode ser o regulador da disponibilidade para esta atitude da moda: o consumo.

O êxtase tem sido utilizado principalmente entre jovens e adultos, com boa formação escolar, inseridos no mercado de trabalho, pertencentes a classes sociais privilegiadas e sendo poli-usuários de drogas. Tendo disseminado seu uso em clubes e haves.

Já o crack feito a partir da cocaína, é a droga conhecida com o efeito mais devastador na atualidade. Chega ao sistema nervoso central em 15 segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição).

O uso do crack e sua potente dependência psíquica frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a disposição, ficando somente com a roupa do corpo. Se for mulher, não terá o mínimo escrúpulo em se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.

Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras por dia.


  Os vícios, de um modo geral, estão alterando o curso da história da criatura humana, degradando o ser, aniquilando sua personalidade, levando-o ao desequilíbrio total, à loucura, à violência e, não raro, ao suicídio.

    Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o  consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.”


Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
"  O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado."
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.

A Ação das Drogas  no Perispírito
a) Ciência Médica:
- A droga penetra no organismo e atinge o Aparelho Circulatório;
- Se encaminha pelo Sangue;
- Atinge:
- Sistema Respiratório;
- Cérebro;
- Células de todo Organismo principalmente as Neuronais.

b) André Luiz - Missionários da Luz & Evolução em Dois Mundos:
- O Corpo Perispiritual dá forma aos elementos celulares;
- Se encontra fortemente radicado ao sangue;
- O sangue é o elemento básico do equilíbrio do Corpo Perispiritual;
- Os neurônios guardam relação íntima com o Perispírito.

c) Conclusão:
- Agressão no Sangue e às Células Neuronais do Corpo Físico;
- Se refletem nas Regiões Correlatas do Corpo Perispiritual;
- Em forma de lesões e deformações consideráveis;
- Isso pode ocasionar o desequilíbrio do Espírito.

d) Tormentos provocados pelas Drogas no Perispírito:
- Deformação dos órgãos genitais (Mãos Estendidas - Luiz Sergio);
- Atrofia do Perispírito e regressão dele a um embrião (Ninguém Está Sozinho - Luiz Sergio);
- A Agulha fatídica permanece irremovível na veia do desencarnado (Os Miosótis Voltam a Florir);
- O Vale dos Picos:
- local sombrio onde se agrupam os toxicômanos desencarnados empedernidos;
- comandado por uma entidade perversa;
- de grande poder sobre a mente desses toxicômanos;
- Na Esperança de Uma Nova Vida;
- A Overdose provoca uma ruptura violenta do cordão fluídico que liga o corpo ao perispírito(*).

(* )O PERISPÍRITO:A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do espírito.




 A existência de um elemento intermediário entre o espírito e o corpo físico é admitida desde a mais remota Antiguidade. No Egipto (5000 anos a. C.) já se acreditava na existência de um corpo para o espírito, denominado kha. Na Índia, no "Rig-Veda", livro sagrado dos vedas, encontramos referências ao perispírito, com o nome de linga-sharira. Para Confúcio era o «corpo aeriforme». Na Grécia, os filósofos adoptavam uma variada nomenclatura para defini-lo: «veículo leve», «corpo luminoso», «carro subtil da alma». Paracelso chamou-lhe corpo astral, ou evestrum. Leibnitz denominava-o de «corpo fluídico». Paulo de Tarso refere-se ao perispírito nas suas epístolas, chamando-lhe corpo espiritual, ou corpo incorruptível. Modernamente, como consequência de algumas deduções evidentes a favor da sua existência por parte de alguns cientistas, o perispírito é chamado modelo organizador biológico (MOB), corpo bioplasmático, etc.

A Ação dos Espíritos Inferiores Junto ao Viciado


- Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado;
- Dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual;
- Das conseqüências futuras quando estiver desencarnado;
- E vinculado a regiões espirituais inferiores.
- Após o desencarne guardamos, por um tempo, nossas tendências e vícios o Espírito de um viciado em drogas, por exemplo:
- Sente o desejo e a necessidade de consumir a droga;
- Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia (desencarnado);
- Como Espírito precisa ligar-se à mente de um viciado;
- Para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga;
- Posteriormente sacia-se usando o recurso da vampirização;
- Sugando as emanações tóxicas do viciado:
- O vício oferece campo perigoso aos germes psíquicos;
- Há bacilos de natureza psíquica quais larvas portadoras de vigoroso magnetismo animal;
- Essas larvas constituem alimento habitual de espíritos desencarnados viciados;
- Que sugam a grande energia magnética dessa fauna microbiana;
- Os vapores sutis das drogas são facilmente detectados pelos espíritos-viciados;
- Os quais sorvem esses vapores;
- Incentivam o encarnado a consumir mais;
- Luiz Sergio em "Consciência" = o toxicômano encarnado sustenta:
- o vício próprio;
- e de mais ou menos dez outros viciados desencarnados.


A droga e o jovem

a) Jovem Forte Candidato para as Drogas:
- O desprovido de maturidade emocional;
- Vivendo a complexidade da vida humana;
- Com medo de enfrentar dificuldades;
- Enfrentamento das frustrações;
- E o modismo.

b) Os Três Fatores favorecedores da Dependência Química:
- A droga;
- O jovem e sua personalidade;
- O momento dele dentro da família e sociedade.

c) O jovem usa droga para:
- Reduzir tensão emocional - ansiedade;
- Remover o aborrecimento;
- Alterar o humor;
- Facilitar encontrar amigos;
- Resolver problemas;
- Seguir os colegas;
- Ficar na moda;
- Expandir a consciência - transcender;
- Buscar o autoconhecimento;
- Atingir o prazer imediato; etc. 



O consumo de drogas vai além do envolvimento do viciado. Atualmente o problema deixou de ser de cume pessoal do envolvido e passou a ser um problema social, que envolve políticas públicas, sociedade civil organizada e as famílias.


A prevencao de drogas:



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